A Arte da Escrita: Forma vs Conteúdo

Tenho visto discussões em redes sociais pensando em formas de escrita. Vejo pessoas que se preocupam demais com esta questão, a forma. Porém, na maioria dos casos esquecem do principal, que é o conteúdo. E é justamente isso que quero trazer para uma reflexão neste dia: na arte da escrita, o que é mais importante? Forma ou Conteúdo?

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Acompanhe este artigo para compreender um pouco sobre esta diferença e transforme sua escrita com dicas fáceis.

O que é Forma?

Vamos considerar forma de escrita como o livro é escrito. E, nesta etapa, temos algumas questões que sempre entram em discussão, normalmente por conta de gosto pessoal e estilo do autor.

Como forma de escrita temos:

  • Narração em primeira ou terceira pessoa.
  • Texto com mais diálogos ou com mais narração.
  • Linguagem mais culta ou mais popular.
  • Capítulos grandes ou capítulos pequenos.
  • Ilustrações, se usam ou não.
  • Qual gênero utiliza na hora de escrever.
  • Nomes que utiliza.
  • Se cria um mundo ou se usa nosso mundo.  
  • Se a história é contada no passado ou no presente.

Entre outras questões que são focadas em que modo vai ser escrito, quais as escolhas que o autor fez na hora de publicar seu texto.

A pergunta que quero lhe fazer, de maneira franca, é: o quanto a forma realmente importa? Para você, como leitor, a forma é importante até que ponto?

Imagine que você pega um livro. Você vai se preocupar de cara com a forma? Ou vai se preocupar com o conteúdo?

O Conteúdo

A relevância do conteúdo é o primeiro passo para fazer um bom livro. E, aqui, repousa o grande segredo de uma boa história, de um bom livro.

Vejo muitos autores pensando tanto em forma e esquecendo do principal: o conteúdo do seu texto.

E o que é o conteúdo? Conteúdo é o que você escreve, de que maneira a mensagem que você quer passar é realmente detalhada no seu livro.

Pense em conteúdo como:

  • Linguagem: um texto livre de erros gramaticais e ortográficos, coerente e coeso. É impossível pensar em um bom livro que não passe por uma revisão e que chegue nas mãos do leitor cheio de erros. Vejo muitos livros “jogados” no mercado, com erros, mal escritos, sem estrutura gramatical, sintática. Mal feitos. Este tipo de livro tem aumentado por conta de autopublicação, onde a pessoa faz tudo e lança de qualquer maneira. Fadado ao fracasso.
  • Ritmo: um livro que não tenha uma narrativa envolvente, que seja aquele texto que não tem ritmo, que fica preso em questões irrelevantes, que seja cansativo, jamais será um bom texto. Um texto que tenha ritmo envolve o leitor até o final. Você precisa prender a atenção do seu leitor a cada capítulo, a cada página.
  • Narrativa: você tem uma boa ideia? Tem uma boa narrativa para ser executada? Ou sua história não tem uma narrativa organizada? Lembre-se do que é falado em Alice no país das maravilhas: se você não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve. Um texto sem uma organização, sem um enredo e uma narrativa definida, a chance de ter diversos “furos”, incoerências, é gigantesca.
  • Desenvolvimento da narrativa: sua história é detalhada ou parece aquele roteiro não desenvolvido? Você está desenvolvendo a sua história de forma que o leitor compreenda o todo daquela cena ou simplesmente joga sentenças mal feitas sem desenvolver nada? A riqueza de detalhes vai fazer a diferença em seu conteúdo. E isso envolve o leitor.

Se você trabalha seu conteúdo, independente da forma, e faz bem feito, você vai prender a atenção do seu leitor. E, com um bom conteúdo, você tem a certeza de entregar o seu melhor no texto. E o trabalho do escritor só está bem feito se ele entrega o melhor.

Afinal, você, como leitor, quer sempre os melhores livros. E como autor, está entregando o melhor conteúdo para seus leitores?

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